terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Esperança de Amor

Uma voz do outro lado da linha.
De uma mulher?
De uma menina?
De uma tênue criança esquecida?
Não ouço a voz. Sinto-a.
É uma voz humanizada.
É a transferência
do que se chama eu.

É uma voz, nada mais.
Ah! Mas para mim
é bandeira branca,
é um grito de paz!
De uma paz diária, talvez mais.
É que esse simples
momento é tão grande
que o inexpressivo me salva.

O que ou quem te salvaria?
O que te salvaria é tão simples
que você não percebe.
E por não perceber é que perdemos
Aquilo a que chamamos de amor.

Não! Não era apenas uma voz.
Não! Também não era amor.
Era esperança de amor.
E daí? Estou feliz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário