O amor é o único ato racional,
Enquanto a tantos tornando-o irreal.
Sinto ânsia de vômito,
Não aguento mais,
Dói-me a forma com que muitos amam.
Que amor é esse? O amor egoísta?
E a infidelidade... [risos]... Oh, que amor!
O amor grita agonizante:
– Socorro! Socorro! Socorro!
Estou morrendo como todos os outros.
Assassinamos o amor,
Vivemos em um mundo sem cor.
Temos o último sopro do tempo,
Resta-nos agora apenas o lamento.
Acordem! Estamos brincando de amar.
O Amor tornou-se indigno, errante.
O amor está morrendo!
Leve-me daqui,
Leve-me para outro mundo,
Leve-me para outra vida,
Que essa há muito já se tornou extinta.
Queria anunciar minha última palavra,
Porque também estou morrendo.
Sim. Não aguento mais,
Estou no tempo errado,
Deixe-me morrer em paz.
Restam-me apenas alguns segundos,
Tenho direito ao último grito.
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