No tempo em que amava,
Eu era feliz? Não me lembro.
O tempo passava,
A bela ignorância era um alento.
Inconsciência. Foi levada ao
Mar da consciência armada.
Ah! Como me ferem os pensamentos.
Duros dias.
Sofrer era comum. Ser feliz uma sorte.
Ainda assim sinto falta.
Por quê? Não sei.
Talvez esteja me amando pouco.
No tempo em que amava;
Dentro de mim existia esperança,
Enquanto hoje não passa
De uma simples palavra.
Lembranças, lembranças,
E mais lembranças.
Sinto saudades.
Saudades de sentir
O que não mais sinto.
Sentir você em mim.
Por muito tempo,
Um minuto.
Tão perto,
Apenas 1.000 km de distancia.
Só isso e nada mais,
Simplesmente saudades.
No tempo em que amava
A vida não era inorgânica.
A morte descansava
Estávamos todos vivos.
Vivos em mim,
Vivos em meus pensamentos.
Do que a morte adiantou? Liberdade.
Morrer, dormir, coexistir.
Desaprendi o que nunca aprendi.
É tão fácil amar e mentir.
No tempo em que amava
O coração não pensava.
Acabou! Não amo mais.
Meu coração agora pensa
E tem medo de se ferir.
É hora de descansar.
Agora, meu Deus! O que fui...
Sei apenas o que sou
Sim. Insensível,
Foi no que me transformei.
Egoísta? O amor é egoísta.
Amava-me em você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário