Presenteaste-me com rosas.
Mas, porque não arrancou-lhe
os espinhos?
Elas ferem meu coração
e todo o sangue escorre
torrencialmente
como sentimentos
que se dissipam no caminho.
Sempre foram rosas
que separaram os amantes.
Flores e espinhos – juntos,
mas tão distantes.
A rosa é o símbolo
do dualismo do amor.
Tão belo e ao mesmo tempo perigoso.
Mas porque viver, se não por amor?
A rosa é o fim e o começo,
Tudo que ainda não conheço.
A rosa é ambiguidade
E acima de tudo a veracidade.
De tudo há um pouco:
Amor e ódio, verdades e mentiras.
A rosa é a vida e a morte,
Presente e futuro.
São elas que enfeitam nosso túmulo.
A rosa é a crua
e pura realidade da vida.
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